domingo, 29 de maio de 2011

Eleição Única sem Reeleição e Cumprimento Total do Mandato

Uma das coisas mais sagradas do ser humano foi, durante muito tempo, a palavra, o acordo. Palavra dada, fato cumprido. Acordo feito, certeza de acontecimento. Muitos lembram que bastava um aperto de mão para um negócio envolvendo milhão ficar acertado. Quando um homem dava a sua palavra e passava a mão nos fios do bigode, nem que chovesse canivete, o acordo seria consumado. Aqui pra nós, era um tempo muito bom, um tempo que parece que foi esquecido porque um monte de sem-vergonhas começou a fazer sacanagem e enganar uns e outros.
E de onde surgiram estes sujeitos que passaram a enganar? Infelizmente dentro da classe política, daquela que devia nos representar com mais afinco, com mais responsabilidade, dando o maior e melhor exemplo. Cito isso baseado nas incontáveis notícias que são publicadas envolvendo os nossos políticos em corrupção e falcatruas. E digo mais uma vez: Infelizmente.
A política é muito importante nas sociedades e é através dos agentes políticos que as coisas acontecem. O erro é que os políticos se profissionalizaram e encontraram meios de se impor ao povo. Dificilmente os líderes são natos e puros. Normalmente, eles surgem diante de predeterminações grupais que buscam se manter no poder ou derrubar quem o detém.
O político precisa saber, sentir, entender, que é o nosso representante e deve agir com a máxima responsabilidade, com a suprema lisura, com o sagrado respeito. Eles precisam compreender a sua importância diante das nossas necessidades. É primordial que se lancem candidatos com o objetivo próprio de servir ao seu povo, sendo patriotas e guerreiros das causas sociais. Se assim procederem,