segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Fora da Lei Acatará Prejuízos

Caros amigos,

Uma gravíssima e seriíssima situação do SUS - Sistema Unico de Saúde está posta em todo o Território Nacional, por conta de que não consegue atender dignamente aos cidadãos brasileiros, homens e mulheres que pagam impostos e não são muito maltratados quando necessitam de cuidados médicos, em qualquer escala de atendimento e complexidade. Geralmente, só enxergamos o problema quando somos nós a precisar dos serviços. Quando estamos bons, com saúde, vamos cuidar da vida e deixamos correr frouxo, mesmo sabendo que mais cedo ou mais tarde, vamos precisar e vamos quebrar a cara, ficar irritados, xingar meio mundo de gente, e botar a culpa no governo.

Aqui pra nós, o governo é quem menos tem culpa. Opa, peraí, oiçam antes de me xingar. Quem aprova o orçamento e diz quanto o governo vai gastar com saúde são os deputados. Por que eles não aumentam os valores? estão lá pra nos representar e tem este poder. E por que os deputados não criam leis mais severas para punir os culpados de acidentes? Eles não criam para não confrontar a sociedade dos maleducados, dos contraventores.

Há de haver uma lei que puna mais acintosamente o responsável por acidentes, de forma que, comprovada a sua culpa, seja-lhe imputada uma pena pecuniária capaz de suprir todos os prejuízos da área pública, que inclui infraestrutura afetada, custos hospilares e compensação às vítimas. Assim, com o perigo de um grande prejuízo, muita gente teria mais cuidado e diminuiria o número de acidentes.

Com isso, haveria bem menos gente nos hospitais nos fins de semana, período em que aumenta a demanda por atendimento. Ninguém gosta de sofrer, de sentir dores, ninguém gosta de tomar prejuízo. A única forma de coibir os acidentes de trânsito é com fiscalização permanente, leis práticas e penas rápidas. E por tabela existem outros crimes que também podem tomar o mesmo rumo, ou seja, quebrou, pagou. Não tem segredo algum, basta criar os mecanismos justos e eficientes. Digo justo porque é mais do que correto que os bons sejam protegidos dos maus - e não é o que acontece; digo eficientes para que haja leis capazes de coibir,  prender e penalizar  os culpados e que não se soltem jamais.

Então sou a favor de que haja punição pecuniária para quem causar prejuízo ao Estado.

geraldo guilherme

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Tempo de plantar, tempo de colher

Caros amigos da Serra,

Conforme foi dito pelo Rei Salomão e podemos ler na Bíblia Sagrada, no livro do Eclesiastes, ‘tudo tem seu tempo, há um momento oportuno para cada empreendimento debaixo do céu’.
Esse ensinamento deveria ser seguido por todos, o tempo todo, em todo lugar, mas não, os humanos entraram numa corrida insandecida na busca por algo que não se sabe bem o que é, nem onde está. Taí o mundo em que vivemos, recheado de pecados capitais, levando a mais sagrada das instituições humanas, a família, a não valer muita coisa.
A humanidade evoluiu ao longo dos últimos 2.000 anos num ritmo ora mais célere, ora retroagindo, mas podemos dizer que nunca se evoluiu tanto quanto nos últimos 25 anos, período em que as mais sólidas barreiras foram quebradas, fronteiras desarmadas, liberdades ampliadas e o mundo sofreu uma mudança radical, mas tão radical, que está difícil não encontrar os arautos agourentos.
A onda de liberdade onde tudo foi sendo permitido, desde a quebra dos laços de família, a inversão de valores, a liberdade de expressão e de locomoção, aliada aos ventos da globalização das informações, dos mercados e tráfico de intorpecentes possibilitou uma gigantesca bolha de problemas inimaginados, que veio colocar o caos em nossa realidade, justamente quando faltava bem pouco, aparentemente, para atingirmos o paraíso com a chegada da Era de Aquário.
A corrida maluca pelo poder, pela beleza, pela riqueza, pelo primeiro lugar, deu a tônica do pensamento verdadeiro e essencial para a manutenção do mundo capitalista, que é selvagem, amedrontador, potente e insensível, contrapondo-se ao lado frágil e abandonado, descartado e sofrido da população miserável que povoa as cercanias dos palácios e consegue quase que virtualmente invadir suas muralhas inexpugnáveis e impor os seus vírus poderosos, causando o medo e o asco entre as partes. Uma luta eterna de Davi e Golias em pleno séc. XXI.
A fome dos homens públicos por poder se alicerça na sua capacidade de enfrentar os seus pares e na prerrogativa de manter o exército de miseráveis do seu lado, subjugado e acessível, devedor, carente, sofredor, doente, necessitando de um aceno ou de um sorriso, até de um tapinha nas costas, para aliviar o mal que lhe acomete; e quem sabe um sufrágio no próximo encontro com as urnas.
Este ciclo interminável está podando todas as chances de vidas progressivas e exitosas. Grupos se formam com projetos bem elaborados e bem financiados e bem estruturados e bem conduzidos, visando a perpetuação no poder. Como exemplo podemos citar os Cunha Lima, os Vital do Rego e muitos outros, que tentam se perpetuar no poder e anulam as chances de outros cidadãos mais simples, porém capazes, postularem servir a sua terra.
As massas tendem a seguir aqueles mais fortes, carismáticos e bons, sejam bons de verdade ou bons por enganação, e tem o defeito de sentir-se devedora por toda a vida, tornando-se incapaz de votar contra um Prefeito, um Deputado, um Governador, só porque recebeu uma ajuda num caso de saúde, num caso de assistência material. Realmente, o homem humilde do campo e das periferias é muito sofrido, simples e honrado e isto lhe torna muito suscetível, muito acanhado, muito grato, incapaz de entender que a responsabilidade de um governante é exatamente fazer o melhor para o povo e para isso é muito bem pago.
Antigamente, havia o voto de cabresto, onde o político era um grande proprietário e mantinha os seus empregados sob rédea curta para seguirem os seus estímulos eleitorais, além de lançar suas teias sobre as pessoas mais humildes para angariar os seus votos, ou mesmo pela imposição do terror, ao sabor do chicote, da chibata e até das balas. Contemporaneamente, mudaram o modus operandi e mantêm as massas subjugadas pelo poder da esmola pecuniária que todos conhecem como Bolsa Família e outras bolsas.
A Bolsa Família, dizem, veio para ajudar as famílias pobres a sairem da miséria, mas não veio para resolver o problema da pobreza e nem tirar o país do atraso e da dívida colossal que tem com o seu povo. Qualquer plano de vergonha, responsável, verdadeiro, tem que visar desenvolvimento sustentável para os seus beneficiários. Sabemos que se o governo parar a Bolsa hoje, todos voltam ao mesmo patamar de antes e farão uma zoada dos diabos. A bolsa é mantida agora para garantir altos índices de aceitação nas pesquisas e reeleições. Pense num jeito porreta de manter o povão submisso!
A sociedade brasileira esqueceu completa e totalmente aos preceitos básicos que conduzem para um futuro seguro, legítimo, futuroso, composto de coisas boas e saudáveis. O que se vê são indivíduos querendo colher o que não plantaram, ou plantando ervas daninhas no quintal dos outros para verem a sua ruína e antevendo a hora de sua ascenção ao posto perdido por outrem.
O resultado disso tudo é muito ruim, doloroso, maldito, porque torna as pessoas insensíveis, inseguras, rancorosas, propensas à prática do mal e banaliza a liberdade, a idoneidade, o caráter, a honradez, a moral, de forma que vivemos num mundo onde vemos constantemtente as ocorrências mais brutais de estupros de pais contra filhas, sequestros entre familiares, mortes estúpidas causadas por jovens consumidos pelas drogas e o consequente falimento das famílias.
Cada um tem que cumprir as suas obrigações, tem que ser responsável pelos seus erros, precisa arcar com as suas culpas e pagar suas penas, reabilitando-se ao convívio social. A vida é curta, mas dá tempo de se recuperar e vivê-la plenamente. Só é preciso saber plantar e esperar o tempo certo de colher.
Forte abraço e reflitam,
Geraldo Guilherme, blogueiro, fotógrafo, escritor.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Momento Político: Frente a Frente Outra Vez

Caros amigos da Serra,

Nos próximos meses e até que chegue a eleição, realizaremos diversas análises do momento político de Dona Inês, com a nossa visão e entendimento. Lógico que é uma opinião e pode estar equivocada, mas será sempre na intenção de contribuir com o processo democrático e de crescimento e desenvolvimento da nossa querida e linda Serra.

Muito embora as eleições só aconteçam no final do próximo ano, este parece ser o momento de esquentar os neurônios em busca do melhor caminho, melhor estratégia, melhor forma de apostar nos apoios e coligações. Nesta altura do campeonato, parece difícil que apareça um nome de peso dentro do PSB e podemos contar como ‘favas contadas’ que Antonio Justino vai para a reeleição.

Do outro lado, em que pese o ajuntamento das oposições, o fiel da balança pende para Luís José, seja por não ter outro nome que pese tanto, seja por escaldo das duas últimas eleições que disputaram. Busca-se responder a uma pergunta: Quem pode fazer sombra ao Prefeito? Entre os pmdbistas históricos, há a desconfiança noutro nome e por isso eles são obrigados a acreditar em Luís.

Justino tem a seu favor vários fatores: ninguém esqueceu o clamor pelo seu nome em 2008; tem feito um bom governo não obstante as quedas de FPM, tem o poder de fazer muito mais nos próximos meses com a ascenção do PSB ao Governo do Estado, e nas duas últimas eleições bateu o adversário.

Luís José saiu da Prefeitura com a pecha de tirano, perseguidor, e por isso tem uma grande rejeição. Além disso, o seu partido se uniu aos adversários históricos e fez boa parte dos correligionários debandarem, insatisfeitos com a união. Houve um rompimento recente e o seu irmão de chapa, Elmo, deixou o partido para seguir carreira solo, e onde há briga de irmãos, há fogo. E perdeu as duas últimas eleições que disputou.

Quando o embate é entre Justino e Luiz, o fiel da balança pende para o primeiro, Antonio Justino, um político populista, ainda jovem, com uma longa lista de serviços prestados – aqueles serviços que igualam, honram, estimulam, protegem, promovem as pessoas mais humildes -, e que chegou como o Redentor na combalida Dona Inês daqueles dias dos anos 2007, 2008. Dizem que Justino só perde se fizer bobagem.

Portanto, parece que não tem pra onde correr. Os dois se enfrentarão nas urnas em 2012. Embora cedo, ninguém aposta em outro nome. Diz-se nas conversas de salão que somente o ex-Prefeito teria alguma condição, outro não chega nem perto. Mas ninguém pense que já está decidido. Em política tudo pode acontecer, as coisas mudam rapidamente.

E na Serra de Dona Inês, onde existe um fanatismo exacerbado ditado pelas regras da sobrevivência, só dá pra fazer uma ideia clara quando falta muito pouco para as urnas, lá pelos comícios de encerramento. É importante seguir os passos e rastros dos Vereadores, dos cabos eleitorais, das lideranças de sociedades civis, das novas lideranças, etc., para se tomar pé das tendências e das investidas de cada parte. Eu, como bom eleitor e cidadão que sou, vou fazendo a minha parte.

Forte abraço a todos e a Serra seja louvada,

Geraldo Guilherme, blogueiro, escritor, fotógrafo.

domingo, 29 de maio de 2011

Eleição Única sem Reeleição e Cumprimento Total do Mandato

Uma das coisas mais sagradas do ser humano foi, durante muito tempo, a palavra, o acordo. Palavra dada, fato cumprido. Acordo feito, certeza de acontecimento. Muitos lembram que bastava um aperto de mão para um negócio envolvendo milhão ficar acertado. Quando um homem dava a sua palavra e passava a mão nos fios do bigode, nem que chovesse canivete, o acordo seria consumado. Aqui pra nós, era um tempo muito bom, um tempo que parece que foi esquecido porque um monte de sem-vergonhas começou a fazer sacanagem e enganar uns e outros.
E de onde surgiram estes sujeitos que passaram a enganar? Infelizmente dentro da classe política, daquela que devia nos representar com mais afinco, com mais responsabilidade, dando o maior e melhor exemplo. Cito isso baseado nas incontáveis notícias que são publicadas envolvendo os nossos políticos em corrupção e falcatruas. E digo mais uma vez: Infelizmente.
A política é muito importante nas sociedades e é através dos agentes políticos que as coisas acontecem. O erro é que os políticos se profissionalizaram e encontraram meios de se impor ao povo. Dificilmente os líderes são natos e puros. Normalmente, eles surgem diante de predeterminações grupais que buscam se manter no poder ou derrubar quem o detém.
O político precisa saber, sentir, entender, que é o nosso representante e deve agir com a máxima responsabilidade, com a suprema lisura, com o sagrado respeito. Eles precisam compreender a sua importância diante das nossas necessidades. É primordial que se lancem candidatos com o objetivo próprio de servir ao seu povo, sendo patriotas e guerreiros das causas sociais. Se assim procederem,