sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

É Carnaval de Novo e Nada Mudou

Mais um carnaval. Eu não brinco carnaval como a maioria. Vou a dois blocos aqui no bairro, coisa leve. Depois fico em casa, fazendo alguns serviços atrasados (pode ser pintar um portao, arrumar um pé de parede, dar uma geral no telhado para esperar o inverno, lavar o carro, cuidar dos animais e até visitar um amigo, e ler muito, navegar muito, etc.)... Não vejo finalidade nem motivação para pular ...carnaval. O ano mal começou, saímos de um período de festas, feriados e já paramos o país para vagabundear, gastar, beber, acidentar... pra quê??? O país vai mal nas finanças, os nossos hospitais vão de mal a pior fechando leitos e as filas enormes, a nossa indústria em queda livre e a inflação querendo voltar, nossos políticos se perpetuando no poder e levando nosso pobre dinheirinho com papo de transposição e de copa do mundo/olimpiadas, a classe média endividada e o governo sem poder cobrar IPI para alavancar a industria, milhões de miseráveis recebendo bolsa-família e tudo que é bolsa pra escaparem, os presos fazendo rebelioes pra todos os lados e incendiando carros e onibus, e uma seca medonha que ja matou metade do rebanho nordestino e avança contra a economia popular e vida de milhões de pessoas... e ainda se pensa em brincar, pular, festejar????
 
Sei que esse papo desagrada a muitos, não vai levar a lugar nenhum, mas eu gosto de escrever isso nessa época, como prova de que tem gente que pensa em melhorar esse país. Tomara que com a Lei Seca se morra menos e se acidentem menos. Quem quem viajou consiga voltar pra casa. Que não se beba muito e não se brigue em família. Tomara que as pessoas se respeitem. Mas como conseguir isso se quem sai a brincar carnaval quer mesmo é soltar a franga e depois de tomar umas e outras perde o senso? Como evitar a folia com as mulheres desnudas, corpões se mostrando, se oferecendo? como dizer que o carnaval é tudo de bom ao se ver garotas de famílias se dando ao desfrute no carnaval de Salvador? beijando 20 homens - um atrás do outro - de uma vez, beijo triplo, quadruplo, e sabe-se lá mais o quê... como dizer que o carnaval é bom quando se sai a procura de sexo fácil com desconhecidos num tempo de drogas e Aids... Sinceramente... vamos de mal a pior da cabeça. Em tempo: eu gosto de festa, acho lindo o carnaval, mas sempre digo: Festa é pra quem pode, é artigo de luxo. E o não me parece que o Brasil esteja podendo.
 
Eu ate nao ligaria que tivesse carnaval, mas que brincasse quem pudesse. Na prática é diferente. Os Estados e Municípios acabam entrando na farra. Vi uma reportagem hoje que no Brasil serão empregados 150 milhões de reais, só nas capitais e isso é dinhiero que falta nos hospitais, na educação, na fiscalização. E o pior e que ninguém vê é que se gasta ainda com polícia militar, com bombeiros, com hospitais... e ai que entra o alto custo e a ira do cidadão, pois os acidentados, os bebados, os baleados, os queimados, os drogados, todos irão se tratar na rede pública, elevando os gastos e chegam em estado grave e passam na frente no atendimento, tirando os lugares de pessoas que realmente trabalham e precisam de bom atendimento. Outro custo enorme são os mortos, sendo que os jovens tiveram apoio do estado desde o nascimento e se foram sem dar nada em troca ao país, e os adultos deixam suas famílias desamparadas.
 
Comentários via facebook:
Raimunda:
Meu amigo, quer ter inimigos, diga a verdade!!! (inimigos não é bem o caso, mas, gente que não gosta de ouvir a verdade) e isso tudo é verdade!!!
 
Jeferson Barbosa:
Eu gosto muito de carnaval, mais confeço que vc tem toda razão cara. êêê Brasil sem jeito.
 
Eliene Silva:
concordo plenamente com você, o carnaval é época, que as pessoas esquecem o significado de coisas simples como: amor, respeito, honestidade, fidelidade e se transformam em foliões simplesmente foliões...
 
 

O Cidadão Sabia Que...???

Após escrever um artigo para A Voz da Serra sobre o cuidado que o eleitor deve ter com as promessas dos políticos em tempos de eleição, um comentário chegou dizendo que 'dá tristeza de ver, mas se o candidato não prometer, não ganha".

O candidato que não é besta nem nada, apoia-se na Lei de Gérson, onde se busca "levar vantagem em tudo" e não quer perder a chance de embolsar algumas migalhas ou de receber uma promessa de emprego para um parente, ou mesmo um cheque para pagar uma conta.

Mas o eleitor precisa se ligar que o candidato que compra o seu voto não se sente de forma alguma vinculado a ele para mais nada durante os próximos quatro anos do seu mandato. Esse político, a partir da sua eleição, vai somente pensar em recuperar o que investiu na campanha e ampliar o seu poder. O iludido, fodido e mal pago eleitor tá é lascado, e o pior de tudo é que arrasta o resto consigo.

Um eleitor honesto não vende o seu voto. Isso equivale a dizer que um homem honesto não se vende. Outra verdade é que o cidadão é responsável pelo mundo em que vive. Logo, ele precisa pensar em tudo a sua volta. Mas ele pensa? Estará preocupado com o lixão? de onde proliferam doenças de todo tipo mandando contra a sua vida? Portanto, é importante dizer que o eleitor consciente tem que pensar em tudo que lhe cerca para escolher o seu candidato. Ele não pode pensar apenas em si e em emprego para um familiar.

O cidadão precisa cuidar do ar que respira, preservando as suas matas, evitando as queimadas, protegendo as nascentes e respeitando os limites dos riachos e córregos. Precisa preservar a natureza para dali arrancar o seu sustento. O eleitor tem que cuidar da controlar a poluição, seja sonora, seja de gases, que afeta a sua qualidade de vida. O homem precisa proteger a sua família de bandidos, de grupos de drogados, de seitas malignas. Todo mundo precisa de educação e saúde para levar uma vida digna e possível de crescimento. Assim, por isso, precisamos escolher bem o nosso candidato para lhe dar poder de resolver essas questões por nós durante um certo período. O nosso representante terá o nosso aval para lutar por nós, para solucionar os problemas.

Na verdade, o candidato deveria sair do seio do povo, da sua localidade, eleito mediante as suas qualidades, compromissos, vontade de ajudar, assim elegeria um conhecedor dos problemas, alguém de confiança. Um homem assim, compromissado, lutaria com mais vigor e com honestidade pelos seus irmãos, buscando incansavelmente o bem estar geral.