terça-feira, 15 de abril de 2014

O FIM DA PICADA

Da série:

Legado de Governos Irresponsáveis

Caros amigos, 

Estamos chegando no limite extremo da paciência e da tolerância. Senão vejamos a situação do nosso Brasil. O paciente que detecta um câncer de próstata ou a que detecta uma câncer de mama, passa de 4 a 6 meses tentando marcar o próximo exame (biopsia e outros) pelo SUS. Nesse período a doença pode se alastrar de modo irreversível (a maldita metástase).

E sabe o pior? Imagine o paciente saber que tem um CÂNCER, palavra que é tabu e muitos tem medo até de pronunciar, e ficar PENANDO uma madrugada na fila para marcar, duas madrugadas, três... porra, que loucura... ter que levantar de madrugada (porque dormir já não consegue mais), pegar ônibus e ir tentar marcar o exame e chegar lá não conseguir... e no outro dia ter que ir de novo?? vinte, 50 vezes e nada???e cada vez que vai, para o pessoal que trabalha na repartição é como se fosse a primeira.


Não conta ter ido trocentas vezes. Cadê os DIREITOS HUMANOS? Não serve pra isso???? O pessoal morre antes do exame, com deprê, com desespero, com desilusão, com ira.

Pois o Brasil está cheio de casos como esses, estão ouvindo pessoas representantes que juraram cumprir e fazer cumprir a CONSTITUIÇÃO FEDERAL????

Infelizmente, estas pessoas que estão nas filas, morrendo à míngua, não reagem, IMAGINAM QUE ESTÃO SOFRENDO PORQUE SÃO POBRES E POBRE TEM MAIS É QUE SOFRER MESMO e acabam achando que é lucro as migalhas que recebem do Governo na forma de Bolsas e de Benefícios. Passam pelo tempo sem entender a riqueza e usufruir do País que tem.

VOCÊS QUE RECEBEM BOLSA NÃO DEVEM SE ABSTER DE LUTAR. SAIBAM QUE ESTÃO RECEBENDO APENAS UMA MIGALHA DO QUE TEM DIREITO. VÃO À LUTA.

Mas tem uma coisa pior: O brasileiro está se acomodando com a Bolsa Família. Não se vê mais o roçado, o trabalho no campo. As famílias estão esfaceladas e estraçalhadas pelo efeito das drogas. O antigo vagabundo e boêmio tornou-se um pária geral. Hoje todos só querem moleza e vender o voto na hora H. O povo brasileiro se prostituiu. Aceita os corruptos e tenta tirar uma vantagem aqui, outra ali. 

No interior vive de esmolas e os políticos viram seus reféns para garantir votos. Uma novela sem fim que está acabando com o Brasil, que aparenta riqueza, mas está atoladíssimo em problemas graves, grandes, perigosos.

E mais pior, ainda, é saber que somente a corrupção no Brasil leva 1 TRILHÃO de reais por ano e agora a Copa do Mundo e a Transposição do São Francisco estão levando vários BILHÕES nesse 2014, sem contar os bilhões da Petrobrás e dos Mensalões.

Enquanto isso, a Classe Média tem bancado tanto esses gastos quanto a escola particular, a saúde privada, a segurança, o próprio transporte, etc. Ou seja, paga o IMPOSTO para NÃO ter nada e paga PARTICULAR para ter acesso ao serviço.


G. G. CARSAN

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

É Carnaval de Novo e Nada Mudou

Mais um carnaval. Eu não brinco carnaval como a maioria. Vou a dois blocos aqui no bairro, coisa leve. Depois fico em casa, fazendo alguns serviços atrasados (pode ser pintar um portao, arrumar um pé de parede, dar uma geral no telhado para esperar o inverno, lavar o carro, cuidar dos animais e até visitar um amigo, e ler muito, navegar muito, etc.)... Não vejo finalidade nem motivação para pular ...carnaval. O ano mal começou, saímos de um período de festas, feriados e já paramos o país para vagabundear, gastar, beber, acidentar... pra quê??? O país vai mal nas finanças, os nossos hospitais vão de mal a pior fechando leitos e as filas enormes, a nossa indústria em queda livre e a inflação querendo voltar, nossos políticos se perpetuando no poder e levando nosso pobre dinheirinho com papo de transposição e de copa do mundo/olimpiadas, a classe média endividada e o governo sem poder cobrar IPI para alavancar a industria, milhões de miseráveis recebendo bolsa-família e tudo que é bolsa pra escaparem, os presos fazendo rebelioes pra todos os lados e incendiando carros e onibus, e uma seca medonha que ja matou metade do rebanho nordestino e avança contra a economia popular e vida de milhões de pessoas... e ainda se pensa em brincar, pular, festejar????
 
Sei que esse papo desagrada a muitos, não vai levar a lugar nenhum, mas eu gosto de escrever isso nessa época, como prova de que tem gente que pensa em melhorar esse país. Tomara que com a Lei Seca se morra menos e se acidentem menos. Quem quem viajou consiga voltar pra casa. Que não se beba muito e não se brigue em família. Tomara que as pessoas se respeitem. Mas como conseguir isso se quem sai a brincar carnaval quer mesmo é soltar a franga e depois de tomar umas e outras perde o senso? Como evitar a folia com as mulheres desnudas, corpões se mostrando, se oferecendo? como dizer que o carnaval é tudo de bom ao se ver garotas de famílias se dando ao desfrute no carnaval de Salvador? beijando 20 homens - um atrás do outro - de uma vez, beijo triplo, quadruplo, e sabe-se lá mais o quê... como dizer que o carnaval é bom quando se sai a procura de sexo fácil com desconhecidos num tempo de drogas e Aids... Sinceramente... vamos de mal a pior da cabeça. Em tempo: eu gosto de festa, acho lindo o carnaval, mas sempre digo: Festa é pra quem pode, é artigo de luxo. E o não me parece que o Brasil esteja podendo.
 
Eu ate nao ligaria que tivesse carnaval, mas que brincasse quem pudesse. Na prática é diferente. Os Estados e Municípios acabam entrando na farra. Vi uma reportagem hoje que no Brasil serão empregados 150 milhões de reais, só nas capitais e isso é dinhiero que falta nos hospitais, na educação, na fiscalização. E o pior e que ninguém vê é que se gasta ainda com polícia militar, com bombeiros, com hospitais... e ai que entra o alto custo e a ira do cidadão, pois os acidentados, os bebados, os baleados, os queimados, os drogados, todos irão se tratar na rede pública, elevando os gastos e chegam em estado grave e passam na frente no atendimento, tirando os lugares de pessoas que realmente trabalham e precisam de bom atendimento. Outro custo enorme são os mortos, sendo que os jovens tiveram apoio do estado desde o nascimento e se foram sem dar nada em troca ao país, e os adultos deixam suas famílias desamparadas.
 
Comentários via facebook:
Raimunda:
Meu amigo, quer ter inimigos, diga a verdade!!! (inimigos não é bem o caso, mas, gente que não gosta de ouvir a verdade) e isso tudo é verdade!!!
 
Jeferson Barbosa:
Eu gosto muito de carnaval, mais confeço que vc tem toda razão cara. êêê Brasil sem jeito.
 
Eliene Silva:
concordo plenamente com você, o carnaval é época, que as pessoas esquecem o significado de coisas simples como: amor, respeito, honestidade, fidelidade e se transformam em foliões simplesmente foliões...
 
 

O Cidadão Sabia Que...???

Após escrever um artigo para A Voz da Serra sobre o cuidado que o eleitor deve ter com as promessas dos políticos em tempos de eleição, um comentário chegou dizendo que 'dá tristeza de ver, mas se o candidato não prometer, não ganha".

O candidato que não é besta nem nada, apoia-se na Lei de Gérson, onde se busca "levar vantagem em tudo" e não quer perder a chance de embolsar algumas migalhas ou de receber uma promessa de emprego para um parente, ou mesmo um cheque para pagar uma conta.

Mas o eleitor precisa se ligar que o candidato que compra o seu voto não se sente de forma alguma vinculado a ele para mais nada durante os próximos quatro anos do seu mandato. Esse político, a partir da sua eleição, vai somente pensar em recuperar o que investiu na campanha e ampliar o seu poder. O iludido, fodido e mal pago eleitor tá é lascado, e o pior de tudo é que arrasta o resto consigo.

Um eleitor honesto não vende o seu voto. Isso equivale a dizer que um homem honesto não se vende. Outra verdade é que o cidadão é responsável pelo mundo em que vive. Logo, ele precisa pensar em tudo a sua volta. Mas ele pensa? Estará preocupado com o lixão? de onde proliferam doenças de todo tipo mandando contra a sua vida? Portanto, é importante dizer que o eleitor consciente tem que pensar em tudo que lhe cerca para escolher o seu candidato. Ele não pode pensar apenas em si e em emprego para um familiar.

O cidadão precisa cuidar do ar que respira, preservando as suas matas, evitando as queimadas, protegendo as nascentes e respeitando os limites dos riachos e córregos. Precisa preservar a natureza para dali arrancar o seu sustento. O eleitor tem que cuidar da controlar a poluição, seja sonora, seja de gases, que afeta a sua qualidade de vida. O homem precisa proteger a sua família de bandidos, de grupos de drogados, de seitas malignas. Todo mundo precisa de educação e saúde para levar uma vida digna e possível de crescimento. Assim, por isso, precisamos escolher bem o nosso candidato para lhe dar poder de resolver essas questões por nós durante um certo período. O nosso representante terá o nosso aval para lutar por nós, para solucionar os problemas.

Na verdade, o candidato deveria sair do seio do povo, da sua localidade, eleito mediante as suas qualidades, compromissos, vontade de ajudar, assim elegeria um conhecedor dos problemas, alguém de confiança. Um homem assim, compromissado, lutaria com mais vigor e com honestidade pelos seus irmãos, buscando incansavelmente o bem estar geral.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Festas e Mortes - Preço Alto

Cada festa de padroeiro e de emancipaçao política que se faz gasta-se um dinheirão e se torna cada vez mais comum a ocorrência de mortes, como as ocorridas em Guarabira - PB, durante e na volta pra casa. São festas públicas, de graça, com milhares de pessoas, onde rola de tudo e as polícias fazem vista grossa para não causar danos a administração municipal.

 Imaginem o custo de duas festas (padroeiro e emancipação) dessas por ano em cada um dos 5 mil municípios brasileiros. Aí vem carnaval em algumas, São João em outras, Festivais noutras, etc.

 Depois se reclama das filas do SUS, das ruas esburacadas, dos impostos escorchantes, da falta de aumento de salários, da falta de segurança... Acorda Brasil!

Festa é pra quem pode... é artigo de luxo.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Fora da Lei Acatará Prejuízos

Caros amigos,

Uma gravíssima e seriíssima situação do SUS - Sistema Unico de Saúde está posta em todo o Território Nacional, por conta de que não consegue atender dignamente aos cidadãos brasileiros, homens e mulheres que pagam impostos e não são muito maltratados quando necessitam de cuidados médicos, em qualquer escala de atendimento e complexidade. Geralmente, só enxergamos o problema quando somos nós a precisar dos serviços. Quando estamos bons, com saúde, vamos cuidar da vida e deixamos correr frouxo, mesmo sabendo que mais cedo ou mais tarde, vamos precisar e vamos quebrar a cara, ficar irritados, xingar meio mundo de gente, e botar a culpa no governo.

Aqui pra nós, o governo é quem menos tem culpa. Opa, peraí, oiçam antes de me xingar. Quem aprova o orçamento e diz quanto o governo vai gastar com saúde são os deputados. Por que eles não aumentam os valores? estão lá pra nos representar e tem este poder. E por que os deputados não criam leis mais severas para punir os culpados de acidentes? Eles não criam para não confrontar a sociedade dos maleducados, dos contraventores.

Há de haver uma lei que puna mais acintosamente o responsável por acidentes, de forma que, comprovada a sua culpa, seja-lhe imputada uma pena pecuniária capaz de suprir todos os prejuízos da área pública, que inclui infraestrutura afetada, custos hospilares e compensação às vítimas. Assim, com o perigo de um grande prejuízo, muita gente teria mais cuidado e diminuiria o número de acidentes.

Com isso, haveria bem menos gente nos hospitais nos fins de semana, período em que aumenta a demanda por atendimento. Ninguém gosta de sofrer, de sentir dores, ninguém gosta de tomar prejuízo. A única forma de coibir os acidentes de trânsito é com fiscalização permanente, leis práticas e penas rápidas. E por tabela existem outros crimes que também podem tomar o mesmo rumo, ou seja, quebrou, pagou. Não tem segredo algum, basta criar os mecanismos justos e eficientes. Digo justo porque é mais do que correto que os bons sejam protegidos dos maus - e não é o que acontece; digo eficientes para que haja leis capazes de coibir,  prender e penalizar  os culpados e que não se soltem jamais.

Então sou a favor de que haja punição pecuniária para quem causar prejuízo ao Estado.

geraldo guilherme

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Tempo de plantar, tempo de colher

Caros amigos da Serra,

Conforme foi dito pelo Rei Salomão e podemos ler na Bíblia Sagrada, no livro do Eclesiastes, ‘tudo tem seu tempo, há um momento oportuno para cada empreendimento debaixo do céu’.
Esse ensinamento deveria ser seguido por todos, o tempo todo, em todo lugar, mas não, os humanos entraram numa corrida insandecida na busca por algo que não se sabe bem o que é, nem onde está. Taí o mundo em que vivemos, recheado de pecados capitais, levando a mais sagrada das instituições humanas, a família, a não valer muita coisa.
A humanidade evoluiu ao longo dos últimos 2.000 anos num ritmo ora mais célere, ora retroagindo, mas podemos dizer que nunca se evoluiu tanto quanto nos últimos 25 anos, período em que as mais sólidas barreiras foram quebradas, fronteiras desarmadas, liberdades ampliadas e o mundo sofreu uma mudança radical, mas tão radical, que está difícil não encontrar os arautos agourentos.
A onda de liberdade onde tudo foi sendo permitido, desde a quebra dos laços de família, a inversão de valores, a liberdade de expressão e de locomoção, aliada aos ventos da globalização das informações, dos mercados e tráfico de intorpecentes possibilitou uma gigantesca bolha de problemas inimaginados, que veio colocar o caos em nossa realidade, justamente quando faltava bem pouco, aparentemente, para atingirmos o paraíso com a chegada da Era de Aquário.
A corrida maluca pelo poder, pela beleza, pela riqueza, pelo primeiro lugar, deu a tônica do pensamento verdadeiro e essencial para a manutenção do mundo capitalista, que é selvagem, amedrontador, potente e insensível, contrapondo-se ao lado frágil e abandonado, descartado e sofrido da população miserável que povoa as cercanias dos palácios e consegue quase que virtualmente invadir suas muralhas inexpugnáveis e impor os seus vírus poderosos, causando o medo e o asco entre as partes. Uma luta eterna de Davi e Golias em pleno séc. XXI.
A fome dos homens públicos por poder se alicerça na sua capacidade de enfrentar os seus pares e na prerrogativa de manter o exército de miseráveis do seu lado, subjugado e acessível, devedor, carente, sofredor, doente, necessitando de um aceno ou de um sorriso, até de um tapinha nas costas, para aliviar o mal que lhe acomete; e quem sabe um sufrágio no próximo encontro com as urnas.
Este ciclo interminável está podando todas as chances de vidas progressivas e exitosas. Grupos se formam com projetos bem elaborados e bem financiados e bem estruturados e bem conduzidos, visando a perpetuação no poder. Como exemplo podemos citar os Cunha Lima, os Vital do Rego e muitos outros, que tentam se perpetuar no poder e anulam as chances de outros cidadãos mais simples, porém capazes, postularem servir a sua terra.
As massas tendem a seguir aqueles mais fortes, carismáticos e bons, sejam bons de verdade ou bons por enganação, e tem o defeito de sentir-se devedora por toda a vida, tornando-se incapaz de votar contra um Prefeito, um Deputado, um Governador, só porque recebeu uma ajuda num caso de saúde, num caso de assistência material. Realmente, o homem humilde do campo e das periferias é muito sofrido, simples e honrado e isto lhe torna muito suscetível, muito acanhado, muito grato, incapaz de entender que a responsabilidade de um governante é exatamente fazer o melhor para o povo e para isso é muito bem pago.
Antigamente, havia o voto de cabresto, onde o político era um grande proprietário e mantinha os seus empregados sob rédea curta para seguirem os seus estímulos eleitorais, além de lançar suas teias sobre as pessoas mais humildes para angariar os seus votos, ou mesmo pela imposição do terror, ao sabor do chicote, da chibata e até das balas. Contemporaneamente, mudaram o modus operandi e mantêm as massas subjugadas pelo poder da esmola pecuniária que todos conhecem como Bolsa Família e outras bolsas.
A Bolsa Família, dizem, veio para ajudar as famílias pobres a sairem da miséria, mas não veio para resolver o problema da pobreza e nem tirar o país do atraso e da dívida colossal que tem com o seu povo. Qualquer plano de vergonha, responsável, verdadeiro, tem que visar desenvolvimento sustentável para os seus beneficiários. Sabemos que se o governo parar a Bolsa hoje, todos voltam ao mesmo patamar de antes e farão uma zoada dos diabos. A bolsa é mantida agora para garantir altos índices de aceitação nas pesquisas e reeleições. Pense num jeito porreta de manter o povão submisso!
A sociedade brasileira esqueceu completa e totalmente aos preceitos básicos que conduzem para um futuro seguro, legítimo, futuroso, composto de coisas boas e saudáveis. O que se vê são indivíduos querendo colher o que não plantaram, ou plantando ervas daninhas no quintal dos outros para verem a sua ruína e antevendo a hora de sua ascenção ao posto perdido por outrem.
O resultado disso tudo é muito ruim, doloroso, maldito, porque torna as pessoas insensíveis, inseguras, rancorosas, propensas à prática do mal e banaliza a liberdade, a idoneidade, o caráter, a honradez, a moral, de forma que vivemos num mundo onde vemos constantemtente as ocorrências mais brutais de estupros de pais contra filhas, sequestros entre familiares, mortes estúpidas causadas por jovens consumidos pelas drogas e o consequente falimento das famílias.
Cada um tem que cumprir as suas obrigações, tem que ser responsável pelos seus erros, precisa arcar com as suas culpas e pagar suas penas, reabilitando-se ao convívio social. A vida é curta, mas dá tempo de se recuperar e vivê-la plenamente. Só é preciso saber plantar e esperar o tempo certo de colher.
Forte abraço e reflitam,
Geraldo Guilherme, blogueiro, fotógrafo, escritor.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Momento Político: Frente a Frente Outra Vez

Caros amigos da Serra,

Nos próximos meses e até que chegue a eleição, realizaremos diversas análises do momento político de Dona Inês, com a nossa visão e entendimento. Lógico que é uma opinião e pode estar equivocada, mas será sempre na intenção de contribuir com o processo democrático e de crescimento e desenvolvimento da nossa querida e linda Serra.

Muito embora as eleições só aconteçam no final do próximo ano, este parece ser o momento de esquentar os neurônios em busca do melhor caminho, melhor estratégia, melhor forma de apostar nos apoios e coligações. Nesta altura do campeonato, parece difícil que apareça um nome de peso dentro do PSB e podemos contar como ‘favas contadas’ que Antonio Justino vai para a reeleição.

Do outro lado, em que pese o ajuntamento das oposições, o fiel da balança pende para Luís José, seja por não ter outro nome que pese tanto, seja por escaldo das duas últimas eleições que disputaram. Busca-se responder a uma pergunta: Quem pode fazer sombra ao Prefeito? Entre os pmdbistas históricos, há a desconfiança noutro nome e por isso eles são obrigados a acreditar em Luís.

Justino tem a seu favor vários fatores: ninguém esqueceu o clamor pelo seu nome em 2008; tem feito um bom governo não obstante as quedas de FPM, tem o poder de fazer muito mais nos próximos meses com a ascenção do PSB ao Governo do Estado, e nas duas últimas eleições bateu o adversário.

Luís José saiu da Prefeitura com a pecha de tirano, perseguidor, e por isso tem uma grande rejeição. Além disso, o seu partido se uniu aos adversários históricos e fez boa parte dos correligionários debandarem, insatisfeitos com a união. Houve um rompimento recente e o seu irmão de chapa, Elmo, deixou o partido para seguir carreira solo, e onde há briga de irmãos, há fogo. E perdeu as duas últimas eleições que disputou.

Quando o embate é entre Justino e Luiz, o fiel da balança pende para o primeiro, Antonio Justino, um político populista, ainda jovem, com uma longa lista de serviços prestados – aqueles serviços que igualam, honram, estimulam, protegem, promovem as pessoas mais humildes -, e que chegou como o Redentor na combalida Dona Inês daqueles dias dos anos 2007, 2008. Dizem que Justino só perde se fizer bobagem.

Portanto, parece que não tem pra onde correr. Os dois se enfrentarão nas urnas em 2012. Embora cedo, ninguém aposta em outro nome. Diz-se nas conversas de salão que somente o ex-Prefeito teria alguma condição, outro não chega nem perto. Mas ninguém pense que já está decidido. Em política tudo pode acontecer, as coisas mudam rapidamente.

E na Serra de Dona Inês, onde existe um fanatismo exacerbado ditado pelas regras da sobrevivência, só dá pra fazer uma ideia clara quando falta muito pouco para as urnas, lá pelos comícios de encerramento. É importante seguir os passos e rastros dos Vereadores, dos cabos eleitorais, das lideranças de sociedades civis, das novas lideranças, etc., para se tomar pé das tendências e das investidas de cada parte. Eu, como bom eleitor e cidadão que sou, vou fazendo a minha parte.

Forte abraço a todos e a Serra seja louvada,

Geraldo Guilherme, blogueiro, escritor, fotógrafo.

domingo, 29 de maio de 2011

Eleição Única sem Reeleição e Cumprimento Total do Mandato

Uma das coisas mais sagradas do ser humano foi, durante muito tempo, a palavra, o acordo. Palavra dada, fato cumprido. Acordo feito, certeza de acontecimento. Muitos lembram que bastava um aperto de mão para um negócio envolvendo milhão ficar acertado. Quando um homem dava a sua palavra e passava a mão nos fios do bigode, nem que chovesse canivete, o acordo seria consumado. Aqui pra nós, era um tempo muito bom, um tempo que parece que foi esquecido porque um monte de sem-vergonhas começou a fazer sacanagem e enganar uns e outros.
E de onde surgiram estes sujeitos que passaram a enganar? Infelizmente dentro da classe política, daquela que devia nos representar com mais afinco, com mais responsabilidade, dando o maior e melhor exemplo. Cito isso baseado nas incontáveis notícias que são publicadas envolvendo os nossos políticos em corrupção e falcatruas. E digo mais uma vez: Infelizmente.
A política é muito importante nas sociedades e é através dos agentes políticos que as coisas acontecem. O erro é que os políticos se profissionalizaram e encontraram meios de se impor ao povo. Dificilmente os líderes são natos e puros. Normalmente, eles surgem diante de predeterminações grupais que buscam se manter no poder ou derrubar quem o detém.
O político precisa saber, sentir, entender, que é o nosso representante e deve agir com a máxima responsabilidade, com a suprema lisura, com o sagrado respeito. Eles precisam compreender a sua importância diante das nossas necessidades. É primordial que se lancem candidatos com o objetivo próprio de servir ao seu povo, sendo patriotas e guerreiros das causas sociais. Se assim procederem,

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

51 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLITICA DE DONA INÊS - PB

ESTE TEXTO É UMA HOMENAGEM À DONA INÊS, TERRA ONDE FUI CRIADO DESDE DOIS ANOS DE IDADE. TERRA DO MEU PAI E SEUS FAMILIARES. UM LUGAR MARAVILHOSO, QUE SEMPRE CARREGUEI NO CORAÇÃO PELAS TERRAS ONDE PASSEI.

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 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE DONA INÊS – ESTADO DA PARAÍBA


CRIANÇAS, JOVENS, SENHORAS E SENHORES PRESENTES AO ESPAÇO DA JUVENTUDE

EM NOME DA PREFEITURA MUNICIPAL E DO PREFEITO ANTONIO JUSTINO,

BOA NOITE A TODOS!

VIEMOS A PRAÇA PÚBLICA PARA COMEMORAR O ANIVERSARIO DE 51 ANOS DO NOSSO MUNICIPIO, DA FUNDAÇÃO DA NOSSA CIDADE.

A SERRA DE DONA INES COMEÇOU A SER HABITADA HÁ MAIS DE 250 ANOS, LIGADA AO MUNICIPIO DE BANANEIRAS.

TODOS JÁ SABEMOS A HISTÓRIA DA MULHER BRANCA CHAMADA DONA INÊS, E DE UM NEGRO, QUE FORAM VISTOS NO CAJUEIRO, AMBOS FUGITIVOS, QUE IAM PROVAVELMENTE EM BUSCA DO QUILOMBO CRUZ DA MENINA... FOI ESSA MULHER QUE DEU NOME A NOSSA CIDADE, A NOSSO MUNICÍPIO, A NOSSA SERRA.

VARIAS FAMILIAS FORAM CHEGANDO NA SERRA QUE APRESENTAVA BOM CLIMA E SE ESTABELECERAM PARA SEMPRE, FORMANDO UM NÚCLEO POPULACIONAL NA AVENIDA MANOEL PEDRO.

EM 1852 FOI ERGUIDA UMA CAPELA, ONDE HOJE É A IGREJA-MAE, SIMBOLO DA FÉ E MARCO FUNDAMENTAL DA NOSSA CIDADE. A IGREJA-MAE REPRESENTA A NOSSA IDENTIDADE, NOSSO PRINCIPAL CARTÃO-POSTAL.

DEVIDO A LUTA DE GRANDES HOMENS DA NOSSA TERRA, COMO SEU LULINHA, LEONEL PAULINO E ZÉ CARDOSO, JUNTO A CAMARA DE VEREADORES DE BANANEIRAS, FOI CONSEGUIDA A EMANCIPAÇÃO POLITICA EM 17 DE NOVEMBRO DE 1959.

A PARTIR DAÍ FORAM ABERTAS AS RUAS MAJOR AUGUSTO BEZERRA, JOAO PESSOA, MANOEL PEDRO, ANA DA CONCEIÇÃO MELO, JOSE CAROLINO E JOSE PAULINO, HOMENAGEANDO OS PIONEIROS, AQUELES QUE PRIMEIRO CHEGARAM AQUI.

ZÉ CARDOSO FOI O PRIMEIRO GESTOR, NOMEADO PELO GOVERNADOR PEDRO GONDIM. DEPOIS TIVEMOS 12 PREFEITOS ADMINISTRANDO NOSSA TERRA. FORAM ELES: MOZART BEZERRA, JOAQUIM CABRAL (2X), ANTONIO LUCAS, LUIS JOSE (4X), JOSE EUGENIO, RAMON E AGORA ESTAMOS NA ADMINISTRAÇÃO DO PREFEITO ANTONIO JUSTINO, PELA SEGUNDA VEZ.

ANTONIO JUSTINO DAS FESTAS EM PRAÇA PÚBLICA, DO BOM ATENDIMENTO A TODOS, DE TRANSPARÊNCIA ADMINISTRATIVA, DA NÃO PERSEGUIÇÃO POLÍTICA, DE IDEIAS INOVADORAS EM TODOS OS SETORES E VITORIAS ESMAGADORAS.

DONA INÊS COMPLETA HOJE 51 ANOS DE VIDA PRÓPRIA E TEM MUITO PARA MOSTRAR. TEM UMA CULTURA BEM DELINEADA QUE FAZ SUCESSO POR ONDE PASSA, TEM UMA INFRA-ESTRUTURA MUITO BOA, TEM EDUCAÇÃO DE PRIMEIRA, TEM ATENDIMENTO A SAÚDE EM HOSPITAL PROPRIO, E TUDO O MAIS QUE DEPENDE DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL.

A CIDADE, O POVOADO DE COZINHA, AS 63 COMUNIDADES RURAIS, TODO O POVO, FILHOS QUE VIVEM AQUI OU QUE VIVEM FORA, A TERRA E SEUS RIACHOS, CACHOEIRAS, PEDRAS, ANIMAIS, TODO O NOSSO PATRIMONIO IMOBILIARIO... TODOS DE PARABÉNS!

UM AGRADECIMENTO ESPECIAL DE RECONHECIMENTO E PARABÉNS AOS SERVIDORES PÚBLICOS, AOS COMERCIANTES, AOS DONAS-DE-CASA, AOS PROFESSORES, AOS AUTONOMOS, A JUVENTUDE, AS CRIANÇAS, AOS IDOSOS, AOS POLÍTICOS, AOS AGRICULTORES, AOS FAZENDEIROS, AOS VAQUEIROS, AOS PESCADORES, AOS PEDREIROS, AOS COMERCIÁRIOS, AOS ARTISTAS, AOS ESTUDANTES... ENFIM, TODA A POPULAÇÃO DO NOSSO MUNICÍPIO.

DONA INÊS ESTÁ MUDANDO PRA MELHOR. ESTÁ PREPARANDO OS SEUS FILHOS PARA A VIDA. NOS PROXIMOS ANOS VIRÃO MUDANÇAS MUITO POSITIVAS QUE MARCARÃO PARA SEMPRE A CARA DESSA CIDADE E NÃO SERÁ DEMAIS CHAMAR DONA INES DE PRINCESA DO CURIMATAÚ.

OBRIGADO A TODOS PELA PRESENÇA, A FESTA É NOSSA, VAMOS CURTIR O ANIVERSÁRIO DE TODOS E CANTAR PARABÉNS, PARA DONA INES E PARA NÓS TODOS.

PARABÉNS PRA VOCÊ... E AGORA, UM POEMA DE MINHA INSPIRAÇÃO:

"Infinito caso de amor

Que permeia o meu ser
Hoje me recebes
Mas já me vistes crescer
Segue avante terra amada
Não pares nunca por nada
Você fez por merecer"

(geraldo guilherme)

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Forte abraço e até a próxima...




quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Amigos do Rei

A política brasileira é feita de muita paixão e desavenças nas famílias divididas e brigas entre vizinhos e apostas e prejuízos para os mais exaltadas e corajosos.
Quando é a nível local, municipio ou estado, é mais latente. A divisão ocorre de toda forma. Basta numa família ter dois membros empregados e cada um seguir um partido ou político  diferente. Tá feito o nó.
Então ocorrem intrigas, brigas, até mortes. Fora isso, alguns se engajam e trabalham mais do que os próprios candidatos. Só faltam morrer, como dizemos aqui, para ver a vitória. Sim, pintam a cara, enfeitam a casa e os carros, vestem a camisa, o boné, o chapéu, imprimem bandeiras... coisa de louco. 
O objetivo por vezes nem é vislumbrando as melhorias que podem advir da vitória do seu candidato. Ocorrem casos em que o desafio, a vontade, o desejo, é de ver o candidato de um vizinho, de um ex-amigo gozador, derrotado, destruído, acabado.
Aí, acontece ao seu modo, vence a eleição, faz a festa, zoa um bocado. Sai de alma lavada.
Só que no outro dia, já começa a ouvir que o fulano que perdeu já está pendendo para o lado do adversário de dois dias atrás. 
Olha, dá um ódio tão grande! enorme! incomensurável! não tem coisa pior. Imagine você lutar 3 meses para vencer, ouvir o cara esculhambar o teu candidato, e tem gente que sabe encher o saco à exaustão, para depois oferecer apoio e ir comer na mesa do outro, levando as benesses do poder, indo mamar nas tetas do estado, tornando-se amigo do Rei... do seu Rei.
Pior mesmo se de reboque levar o teu inimigo íntimo para mamar e tu ficar chupando os dedos.
E isso está acontecendo em larga escala.
Já se fala em levar Maranhão para o governo de Dilma e isso significa que continuará a atrapalhar a Paraíba. Será que essa mulher não percebe que abolimos ele da vida pública para sempre, pensando na Paraíba?
Os vereadores da Capital, antes inimigos do Rei, agora querem retornar ao abraço amigo do poder estadual e municipal.
E outros e muitos outros estão costurando, tecendo, tricotando as suas estratégias para se agarrar nas tetas e culhões do poder, como carrapatos, visando a permanência parasita de suas existências.
Pau neles! veneno neles! afinal, é mais do que merecido.
Ao pobre e iludido eleitor, resta a certeza de que tudo não passa de uma jogatina miserável, onde o normal é a malandragem, a dissimulação, o inescrupulosidade, o descaráter.
Até quando? pergunto-me e respondo-me: Até que criemos vergonha e deixemos essa coisa de lado.