sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O Cidadão Sabia Que...???

Após escrever um artigo para A Voz da Serra sobre o cuidado que o eleitor deve ter com as promessas dos políticos em tempos de eleição, um comentário chegou dizendo que 'dá tristeza de ver, mas se o candidato não prometer, não ganha".

O candidato que não é besta nem nada, apoia-se na Lei de Gérson, onde se busca "levar vantagem em tudo" e não quer perder a chance de embolsar algumas migalhas ou de receber uma promessa de emprego para um parente, ou mesmo um cheque para pagar uma conta.

Mas o eleitor precisa se ligar que o candidato que compra o seu voto não se sente de forma alguma vinculado a ele para mais nada durante os próximos quatro anos do seu mandato. Esse político, a partir da sua eleição, vai somente pensar em recuperar o que investiu na campanha e ampliar o seu poder. O iludido, fodido e mal pago eleitor tá é lascado, e o pior de tudo é que arrasta o resto consigo.

Um eleitor honesto não vende o seu voto. Isso equivale a dizer que um homem honesto não se vende. Outra verdade é que o cidadão é responsável pelo mundo em que vive. Logo, ele precisa pensar em tudo a sua volta. Mas ele pensa? Estará preocupado com o lixão? de onde proliferam doenças de todo tipo mandando contra a sua vida? Portanto, é importante dizer que o eleitor consciente tem que pensar em tudo que lhe cerca para escolher o seu candidato. Ele não pode pensar apenas em si e em emprego para um familiar.

O cidadão precisa cuidar do ar que respira, preservando as suas matas, evitando as queimadas, protegendo as nascentes e respeitando os limites dos riachos e córregos. Precisa preservar a natureza para dali arrancar o seu sustento. O eleitor tem que cuidar da controlar a poluição, seja sonora, seja de gases, que afeta a sua qualidade de vida. O homem precisa proteger a sua família de bandidos, de grupos de drogados, de seitas malignas. Todo mundo precisa de educação e saúde para levar uma vida digna e possível de crescimento. Assim, por isso, precisamos escolher bem o nosso candidato para lhe dar poder de resolver essas questões por nós durante um certo período. O nosso representante terá o nosso aval para lutar por nós, para solucionar os problemas.

Na verdade, o candidato deveria sair do seio do povo, da sua localidade, eleito mediante as suas qualidades, compromissos, vontade de ajudar, assim elegeria um conhecedor dos problemas, alguém de confiança. Um homem assim, compromissado, lutaria com mais vigor e com honestidade pelos seus irmãos, buscando incansavelmente o bem estar geral.

Nenhum comentário:

Postar um comentário